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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Filme: Precisamos Falar Sobre o Kevin

Título Original: We Need To Talk About Kevin
Lançamento: Inglaterra - 2011
Elenco: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller, Siobahn Fallon.
Direção: Lynne Ramsay

Sinopse: Eva (Tilda Swinton) mora sozinha e teve sua casa e carro pintados de vermelho. Maltratada nas ruas, ela tenta recomeçar a vida com um novo emprego e vive temorosa, evitando as pessoas. O motivo desta situação vem de seu passado, da época em que era casada com Franklin (John C. Reilly), com quem teve dois filhos: Kevin (Jasper Newell/Ezra Miller) e Lucy (Ursula Parker). Seu relacionamento com o primogênito, Kevin, sempre foi complicado, desde quando ele era bebê. Com o tempo a situação foi se agravando mas, mesmo conhecendo o filho muito bem, Eva jamais imaginaria do que ele seria capaz de fazer.

Crítica: Falar desse filme me dá arrepios. Quem comentou comigo sobre ele foi minha mãe já que gosto bastante de assuntos ligados a socio/psicopatas e resolvi assistir. 

 Posso dizer que há tempos não via algo que me deixasse tão perturbada. Fiquei confusa e assustada como se tivesse visto um filme de terror, sendo que não o é. Tive inclusive problemas para dormir pensando nele. 

 Pode parecer exagero mas se alguém está em dúvida entre ter filhos ou não, garanto que desiste da ideia após vê-lo. Eu que não tenho confesso que parei e muito para pensar sobre isso. Quero e muito ter filhos mas que refleti muito sobre isso é fato.

 Baseado no livro homônimo da escritora Lionel Shriver a história é focada em Kevin, um sociopata que assim é porque assim nasceu. Não há qualquer justificativa para isso: sua família sempre fora amorosa, atenciosa e presente e sua mãe buscava por toda a vida enchê-lo de carinho e mesmo assim nada funcionava, nem quando era apenas um bebê. Na frente do pai (um típico "bananão" apático) Kevin era o exemplo de filho, longe dele um verdadeiro MONSTRO! E quando a mãe buscava conversar com o pai sobre suas atitudes este passava a mão na cabeça do filho, afinal de contas para ele, Kevin era um anjo. Esse é o motivo do nome do livro eis que se os pais tivessem sentado e "falado sobre o Kevin" talvez o desfecho da história não seria trágica e brutal como fora. A falta de diálogo foi essencial tanto entre os pais quanto para com o próprio Kevin.

 O filme é contado em flashback e no início ficamos confusos mas depois tudo se encaixa. Não sei como Tilda Swinton e Ezra Miller não foram indicados ao Oscar. Há tempos não via interpretações tão intensas e tão impecáveis em especial do Erza que nunca havia visto em nenhum filme: ele consegue passar asco e raiva ao espectador de uma maneira imensurável! Só de ver fotos dele fico com frio na espinha. 


 O difícil relacionamento entre mãe e filho é mostrado através de cenas magistrais que retratam a esperança de Eva em ser aceita por Kevin de forma que o carinho que ela sentia aos poucos se torna temor, em especial quando o filho torna-se adolescente. Lembrou-me o personagem Damien de A Profecia.

 Precisamos Falar Sobre o Kevin é um filme assustadoramente real. Sou uma pessoa que já estudou muito sobre psicopatia e tenho inclusive vários livros sobre o assunto e posso afirmar que isso é um distúrbio que faz com que estas pessoas nasçam com o cérebro formado de maneira diferente que as pessoas comuns e pode piorar conforme a estrutura familiar e ambiente em que vive ou pode simplesmente se manifestar sem a família ter culpa nisso, como nesse caso.  Partindo dessa premissa, qualquer um está propenso a ter em sua vida um "Kevin" com sua frieza, indiferença e apatia às pessoas. Pesquisando mais a fundo podemos ver que o filme trata de uma triste realidade de nossa sociedade e isso é apavorante.

 Eu recomendo esse filme.  Quero agora ler o livro que a propósito já comecei mas ainda estou na página 60 (tem 700 páginas!! :S) e já pude perceber que nele há muito mais detalhes, o que é normal em filmes adaptados eis que necessitam ser mais enxutos face ao pouco tempo que tudo tem de ser mostrado. Várias lacunas que o filme deixa são explicadas pelo livro, algumas cenas que não havia entendido agora sei do que se tratavam.

 A propósito, a capa do livro é CHOCANTE: a fotografia de um garoto com cabeça de um bicho demoníaco em uma estrada de terra. Tive pesadelos com essa foto, juro! Quem quiser ver clique aqui:

Voltando ao filme ele é bem estruturado com uma trilha sonora nauseante que trata de uma história realista com excelentes interpretações. Duro e impactante, porém, excelente! Assisti e Recomendo!






sábado, 16 de junho de 2012

Filme: O Homem do Futuro

Lançamento: Brasil (2011)
Direção: Cláudio Torres
Elenco: Wagner Moura como Zero
Alinne Moraes como Helena
Maria Luiza Mendonça como Sandra
Gabriel Braga Nunes como Ricardo
Fernando Ceylão como Otávio
Jean Pierre Noher como Mayer (participação especial)

Enredo: Zero é um cientista brilhante e solitário que acredita ser infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado pelo grande amor de sua vida, Helena. Ao tentar criar uma forma revolucionária de energia, volta acidentalmente ao passado e se vê diante da chance de encontrar a si mesmo (20 anos mais jovem) e "corrigir" os erros de sua própria vida. Tentar manipular os caminhos do tempo é mais difícil e confuso do que possa parecer.

Crítica: O Homem do Futuro superou todas as minhas expectativas. Sem muito exagero foi um dos melhores filmes nacionais que assisti até hoje e fico muito feliz ao ver como nosso cinema está evoluindo.

 Este filme é um fantástico exemplo disso: Que fotografia linda, que efeitos especiais de primeira dignos de filmes hollywoodianos. Juro, fiquei abismada!

 A trilha sonora é um show a parte! Cheguei a ficar arrepiada com Legião Urbana, Radiohead e outras bandas maravilhosas que tiveram suas músicas exibidas no longa. Me deu uma nostalgia tremenda dos anos 90. Aliás, a ambientação da época foi perfeita.

 Fiquei maravilhada com os lapsos temporais: os atores, em especial o Wagner Moura (que como sempre dá um banho de interpretação) de fato pareciam MUITO mais jovens no passado do filme, o Zero (personagem do Wagner) parecia ter sido até interpretado por outro ator. Fiquei boquiaberta!

 O ritmo da história é ótimo. No começo estava achando meio chatinho mas logo engrenou e me prendeu na expectativa do que iria acontecer depois. Melhor ainda é que é um filme leve que toda família pode ver: Não temos palavrão nem besteira (tem apenas uma cena de sexo mas é rápida e não explícita). 

 O Homem do Futuro é um filme interessante, emocionante e que nos faz refletir sobre alguns aspectos de nossa vida. Curti DEMAIS!

 Assisti e Recomendo!





terça-feira, 12 de junho de 2012

Dez Dicas de Filmes Românticos para o Dia dos Namorados

Chega o dia mais romântico do ano. Aquele dia gostoso que queremos passar ao lado de quem amamos. Love is in the air....

 Para você que está solteiro vamos que vamos e boa sorte no próximo ano! 

 Para você comprometido que adora um filmezinho a dois segue uma listinha dos filmes que considero mais românticos e que adoro. Procurei não colocar nenhum "romântico triste" tá, galera? Porque afinal de contas hoje não é dia de ninguém ficar chorando não... :D

 “Se você procurar bem, tenho a estranha sensação de que você vai descobrir que o amor está em toda parte”  (Filme "Simplesmente Amor")



DEZ FILMES PARA SE ASSISTIR NO DIA DOS 

NAMORADOS:



10. Sexo Sem Compromisso:

 Adam (Ashton Kutcher) ainda sente o fato de ter sido chutado por Vanessa (Ophelia Lovibond), sua namorada por oito meses. Para piorar a situação, descobre que ela é a nova namorada de seu pai, Alvin (Kevin Kline), um astro da TV. Desejando esquecê-la e seguir em frente, ele fica bêbado e, em seguida, liga para todas as mulheres que tem no celular, no intuito de encontrar companhia. Quem responde o apelo é Emma (Natalie Portman), uma jovem médica com quem encontrou algumas vezes, anos atrás. Adam vai à casa dela e eles acabam transando. Como Emma não deseja ter um relacionamento sério, já que teme sofrer, propõe a Adam que se encontrem tendo o sexo como único objetivo. Ele topa mas, com o tempo, novos sentimentos florescem entre eles.





9. ... E O Vento Levou:

O filme conta a história da voluntariosa Scarlett O'Hara, filha de um imigrante irlandês que se tornou um rico fazendeiro do Sul dos Estados Unidos, pouco antes da Guerra Civil Americana.
Scarlett começa o filme como uma bela e mimada jovem, que vive na fazenda de seus pais. Ela é apaixonada por Ashley Wilkes, filho do fazendeiro vizinho, mas este fica noivo da doce Melanie Hamilton. Em meio a esta descoberta, Scarlett conhece Rhett Butler, um cavalheiro de má reputação e que não toma partido na disputa entre Sul e Norte do país. Butler se apaixona instantaneamente por Scarlett, que não o retribui. Para fazer ciúmes em Ashley, logo em seguida, Scarlett casa-se com Charles Hamilton, irmão de Melanie. Após os casamentos, Ashley e Charles partem para a Guerra Civil, recém-declarada. Contudo, Charles morre pouco tempo depois disso. Após ficar viúva, Scarlett vai para a cidade de Atlanta para viver com Melanie e aguardar a volta de Ashley, e acaba por servir ao Sul, como enfermeira, ajudando a cuidar dos feridos da chamada Guerra de Secessão. Durante esse tempo fora de casa ela começa a sentir na pele o sofrimento, fome e pobreza. Ao voltar para a fazenda dos pais, Scarlett encontra sua mãe morta, seu pai louco e toda a fortuna destruída. Diante dessa situação desesperadora ela toma as devidas providências para não deixar que tomem a sua querida fazenda Tara. Para tanto, ela casa-se com o noivo de sua irmã por este estar prosperando, mesmo ainda amando Ashley. Todavia, Scarlett torna-se viúva novamente.
Durante esse processo, Scarlett precisa da ajuda de Rhett diversas vezes, chegando até a se casar com ele após a perda de seu segundo marido, por interesse. O casamento é conturbado e o casal têm uma filha, Bonnie, que morre tragicamente. Pouco depois, Melanie adoece e morre. Ao ver a desolação de Ashley pela morte da esposa e Rhett indo embora, Scarlett faz uma importante descoberta; contribuindo assim para o desfecho surpreendente.






8. A Casa do Lago:

Kate Forster (Sandra Bullock) é uma médica solitária, que morava em uma casa à beira de um lago. Hoje esta casa é ocupada por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex, com quem mantém um relacionamento à distância por 2 anos. É quando, ao se descobrirem apaixonados um pelo outro, eles buscam um meio de se encontrar.






7. Como Se Fosse a Primeira Vez:

Henry Roth (Adam Sandler) é um veterinário paquerador, que vive no Havaí e é famoso pelo grande número de turistas que conquista. Seu novo alvo é Lucy Whitmore (Drew Barrymore), que mora no local e por quem Henry se apaixona perdidamente. Porém há um problema: Lucy sofre de falta de memória de curto prazo, o que faz com que ela rapidamente se esqueça de fatos que acabaram de acontecer. Com isso Henry é obrigado a conquistá-la, dia após dia, para ficar ao seu lado.





 6. E Se Fosse Verdade:

Elizabeth é uma estagiária de um hospital em São Francisco que dedicou toda a sua vida ao trabalho, sempre esperando para ser efetivada. Porém, exatamente na noite em que recebe a notícia pela qual aguardou a vida toda, ela sofre um grave acidente Semanas depois, Elizabeth está de volta ao seu apartamento...mas agora é um fantasma, e nem desconfia da sua condição. O local está habitado pelo arquiteto David (Mark Ruffalo) que se assusta ao ver aquele  "espírito" reclamando sua casa. Depois de muito estranhamento entre os dois, a dupla decide unir forças para descobrir o que exatamente aconteceu com Elizabeth. E ambos acabam percebendo que os caminhos do amor e do destino podem ser os mais impossíveis e impensáveis.




5. Um Lugar Chamado Notting Hill:

Will é dono de uma livraria especializada em guias de viagem, e recebe a inesperada visita de uma cliente muito especial, a estrela de cinema estadunidense Anna Scott. Dois ou três encontros mais tarde, Will e Anna iniciam um relacionamento terno, engraçado e cheio de idas e vindas.





4. Letra e Música:

O filme retrata as dificuldades enfrentadas pelo músico Alex Fletcher em sua carreira, vivido por Hugh Grant, após sucesso temporário obtido durante a década de 1980, onde fazia parte de uma Banda chamada "Pop", que havia estourado com o sucesso Pop!Goes my Heart.
Alex teve seus dias de fama, mas entrou em decadência. Para voltar aos dias de sucesso, sua gravadora lhe pede para compor, em poucos dias, uma música para uma cantora pop interpretar e que conquiste o público atual. No entanto, ele tem dificuldades com letras e só compõe músicas. É então que é surpreendido quando encontra Sophie (Drew Barrymore) que se mostra uma letrista nata, e compõem juntos Way Back Into Love.





3. Diário de Uma Paixão:

Uma garota vai passar o verão com a família na cidade litorânea de Seabrook, na Carolina do Norte, nos anos 40. Ainda adolescente, Allie Hamilton (Rachel McAdams) conhece o jovem Noah Calhoun (Ryan Gosling), que mora na cidade. Noah sente que é amor à primeira vista. Embora Allie seja de uma família rica e ele seja um operário, os dois se apaixonam profundamente durante um verão repleto de emoção e liberdade.
Eles são separados pelas circunstâncias, mas ambos permanecem assombrados pelas lembranças um do outro. Quando Noah volta para casa após a guerra, Allie se foi para sempre de sua vida, mas não do seu coração. Anos mais tarde Allie volta para Seabrook sem que Noah saiba, onde eles se reencontam. Ocorre que agora Allie está noiva de Lon (James Marsden), um soldado abastado que conheceu quando foi voluntária num hospital.
Décadas mais tarde, um homem (James Garner) lê um caderno antigo para uma mulher (Gena Rowlands) que visita regularmente no asilo. Embora a memória dela esteja prejudicada, ela se deixa envolver pela emocionante história de Allie e Noah - e por alguns breves momentos consegue reviver uma época de paixão e turbulência - em que eles juraram que ficariam juntos para sempre.  ** Esse filme é uma exceção: é um pouco triste mas ele merece estar aqui. É lindo demais!! **





2. Hitch - Conselheiro Amoroso:

Alex "Hitch" Hitchens (Will Smith) é um lendário, e propositalmente anônimo, "doutor do amor", que vive em Nova Iorque. Em troca de uma determinada taxa, ele se dispõe a ajudar homens a conquistar as mulheres de seus sonhos. Enquanto trabalha para Albert (Kevin James), um contador que se apaixonou pela socialite Allegra Cole (Amber Valletta), Hitch conhece a mulher que acredita ser sua própria cara-metade: a jornalista Sara Melas (Eva Mendes). Apaixonado, Hitch decide conquistá-la mesmo correndo o risco de ter sua identidade desvendada pelo jornal em que Sara trabalha.










1. Simplesmente Amor:



O novo primeiro-ministro do Reino Unido (Hugh Grant), recentemente eleito, apaixona-se por uma funcionária do seu gabinete, Natalie (Martine McCutcheon).
Numa tentativa de sarar o mal de amor do o seu coração, um escritor (Colin Firth) parte em viagem para o sul da França para acabar de escrever o seu livro e acaba por se apaixonar por Aurélia (Lúcia Moniz), uma criada portuguesa que não fala inglês.
Karen (Emma Thompson) desconfia que Harry (Alan Rickman), o seu marido, está traindo-a com uma colega de trabalho.
Juliet (Keira Knightley), que se casou recentemente, desconfia dos olhares e intenções de Mark (Andrew Lincoln), o melhor amigo do seu marido, que dificilmente a esquece.
Sam (Thomas Sangster) um jovem tímido tem por objetivo chamar à atenção da menina mais popular e bonita da escola (Olivia Olson).
Sarah (Laura Linney) finalmente tem a chance de sair com Karl (Rodrigo Santoro), por quem mantém uma paixão silenciosa, com medo de não ser correspondida.
Billy Mack (Bill Nighy) procura retomar a sua carreira como estrela de rock, lançando um sucesso na época de Natal.












domingo, 20 de maio de 2012

Filme: Sexo sem Compromisso


Título Original: No Strings Attached

Elenco: Natalie Portman, Ashton Kutcher, Cary Elwes, Lake Bell, Kevin Kline, Olivia Thirlby, Greta Gerwig, Mindy Kaling.

Direção: Ivan Reitman
Gênero: Romance
Duração: 106 min.
Distribuidora: Paramount Pictures
Estreia: 18 de Março de 2011

Sinopse: Na comédia romântica 'Sexo sem Compromisso', Emma (Natalie Portman) e Adam (Ashton Kutcher) são amigos de longa data que quase estragam tudo transando numa manhã. Para protegerem sua amizade, eles fazem um pacto para manter seu relacionamento estritamente “sem qualquer compromisso”. “Sem compromisso” significa sem ciúmes, sem esperanças, sem brigas, sem flores, sem apelidos fofinhos. Isto significa que eles podem fazer o que quiserem, quando quiserem e em qualquer lugar público que quiserem, desde que não se apaixonem. As perguntas então aparecem – Será que você pode somente transar sem que o amor atrapalhe? E será que a amizade deles irá sobreviver?  - Fonte: Cine Pop

Crítica: Vou confessar que pelo nome não me interessei nem um pouco em vê-lo pois me soava como um filme besteirento e pornográfico estilo American Pie e afins, tipo que não suporto mas assisti por duas razões: primeiro porque é o filme mais visto no YouTube e os comentários eram sempre de que o filme valia a pena e segundo porque descobri que a protagonista era a Natalie Portman, uma das minhas atrizes favoritas. 

 Diz o ditado popular que não se pode julgar o livro pela capa e nesse caso, pelo nome, o filme me surpreendeu. Não tem nada de besteira, é um filme romântico, fofo e que prende a atenção.

 É recheado de clichês como a maioria dos filmes do gênero mas não deixa de ser divertido. Cenas engraçadas, embaraçosas e românticas aqui se encontram.

 As atuações de Ashton e Natalie como sempre são ótimas e o filme apresenta locais incríveis e belíssimos.

 Gostei e recomendo! Podem assistir sem medo! Sexo sem Compromisso é uma gracinha de filme! Assisti e Aprovei!


sexta-feira, 11 de maio de 2012

Filme "Era uma Vez..."



Elenco: Thiago Martins, Vitoria Frate, Rocco Pitanga, Paulo César Grande.


Direção: Breno Silveira
Gênero: Romance
Duração: 1 hora e 58 min.
Distribuidora: Sony Pictures
Estreia: Brasil, 25 de Julho de 2008
Sinopse: Era uma vez... conta a história de um amor verdadeiro entre uma menina rica do asfalto e um rapaz do morro. Vizinhos em realidades diferentes, Dé e Nina se conhecem em campo neutro, a Praia de Ipanema, e acabam se apaixonando profundamente. Para ele, é o primeiro amor e à primeira vista. Para ela, a descoberta de uma pureza e uma sensibilidade raras. Juntos, os dois experimentam as alegrias, emoções e dificuldades de viver um amor tão Grande quanto improvável para uma sociedade que alimenta preconceitos velados.

Crítica: Desde "2 Filhos de Francisco" (sim, apesar de não curtir muito Zezé DiCamargo & Luciano eu adoro esse filme!) sou fã do Breno Silveira e virei mais fã ainda depois que vi Era Uma Vez...

 Este filme prendeu minha atenção logo nos primeiros minutos. A fotografia, trilha sonora, ambientação, atuações perfeitas, tudo contribuíra para que eu entrasse no filme de uma tal forma que quando me dei conta ele já estava no final. 

 Era uma Vez... mexe com o emocional do espectador. Fiquei tão emocionada que o longa me arrancou lágrimas que há tempos não ocorria, aliás, não me recordo de nenhum filme brasileiro que fizera-me chorar tanto. 

 Um lindo romance em meio a cruel desigualdade social existente em nosso país, um autêntico Romeu e Julieta moderno em meio a preconceitos infundados. 

 Junto à Tropa de Elite (o primeiro) virou meu filme brasileiro favorito.

 Super recomendo este filme! Assisti e Aprovei!


  
  

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Filme 'Casa Comigo?"


Título Original: Leap Year
Diretor: Anand Tucker
Elenco: Amy Adams, Matthew Goode, Adam Scott, John Lithgow, Noel O'Donovan, Tony Rohr, Pat Laffan, Alan Devlin, Ian McElhinney, Dominique McElligott.
Produção: Gary Barber, Chris Bender, Roger Birnbaum, Jonathan Glickman, Jake Weiner
Roteiro: Deborah Kaplan, Harry Elfont
Fotografia: Newton Thomas Sigel
Duração: 97 min.
Ano: 2010
País: EUA/ Irlanda
Gênero: Comédia Romântica




Crítica: Como muitos leitores deste blog sabem meu gênero cinematográfico favorito é sem dúvida alguma terror/suspense. Apesar disso, também aprecio uma comédia romântica, no entanto, são poucas as que eu realmente gosto.

 Procurei este filme por ser ambientado na Irlanda, país que amo e sou absolutamente fascinada (não, não é só por causa do U2 mas de outras longas histórias também...) e afirmo a vocês: Casa Comigo? entrou para meu top de filmes preferidos do gênero. 

 Apesar de conter alguns clichês, o que é quase inevitável, é um filme leve, envolvente, sem qualquer tipo de sacanagem (ponto mega positivo pois não suporto filmes ao estilo American Pie, por exemplo) e com um enredo gracioso um tanto quanto diferente!

 Contém inúmeras cenas engraçadas que me fizeram rir demais como há tempos não ria em um filme e cenas fofas que me fizeram suspirar! Fora as paisagens surreais no mínimo inspiradoras, ainda mais para mim que sonho em conhecer aquele lugar!

 Curti tanto esse filme que quero assisti-lo outras vezes. Recomendo a todos! Assisti e Aprovei !! 


terça-feira, 10 de abril de 2012

Filme "Preciosa - Uma História de Esperança"


Título Original: Precious (EUA, 2010)
Duração: 1h 50min
Dirigido por: Lee Daniels
Elenco: Mo'Nique, Paula Patton, Mariah Carey, Lenny Kravitz, Gabourey Sidibe
Gênero: Drama

Sinopse: 1987, Nova York, bairro do Harlem. Claireece "Preciosa" Jones (Gabourey Sidibe) é uma adolescente de 16 anos que sofre uma série de privações durante sua juventude. Violentada pelo pai (Rodney Jackson) e abusada pela mãe (Mo'Nique), ela cresce irritada e sem qualquer tipo de amor. O fato de ser pobre e gorda também não a ajuda nem um pouco. Além disto, Preciosa tem um filho apelidado de "Mongo", por ser portador de síndrome de Down, que está sob os cuidados da avó. Quando engravida pela segunda vez, Preciosa é suspensa da escola. A sra. Lichtenstein (Nealla Gordon) consegue para ela uma escola alternativa, que possa ajudá-la a melhor lidar com sua vida. Lá Preciosa encontra um meio de fugir de sua existência traumática, se refugiando em sua imaginação.

Crítica: Muito triste a história de vida de Preciosa. Logo nos primeiros minutos vemos que muitas vezes nosso problemas são ínfimos quando comparados aos desta garota que diga-se de passagem é uma dura realidade de várias por este mundo a fora, porém, não sei lhes dizer o porquê mas esse filme não me comoveu (e olhem que sou uma verdadeira manteiga derretida!).

Achei-o massante, com um final inconclusivo (o filme termina "do nada") e muitas vezes tive a impressão que Preciosa não mudava porque não queria, não tinha tanta força de vontade, em algumas cenas me dava vontade de dar um chacoalhão nela e gritar "acorda menina!!".

 Não obstante, algumas cenas dos devaneios da garota me soaram como bobos não se enquadrando muito bem ao filme. 

 Dou indubitáveis créditos à atriz Gabourey Sidibe que na pele da protagonista deu um show de interpretação quando levado em conta o fato de que foi descoberta no Halem pelo diretor do filme e sequer havia atuado. Sua interpretação foi tão esplêndida que logo em sua estreia foi indicada ao Oscar. 

 Enfim, o enredo do filme é forte, fiquei chocada em inúmeras cenas mas para mim faltou um "quê" a mais. Talvez eu não estivesse no clima para assistir um filme dramático mas quando o vi realmente não gostei. Assisti e Reprovei. 



Filme 'Náusea Total'


Título Original: Bad Taste (Nova Zelândia, 1987)
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Peter Jackson (escrito por), Ken Hammon (material adicional), Tony Hiles (material adicional)
Gênero: Ação/Comédia/Ficção Científica/Terror
Duração: 91 minutos


Sinopse: A população de uma pequena cidade começa a sumir após a invasão de alienígenas que vieram ao nosso planeta para estocar carne humana para uma cadeia de fast-food. Cabe a uma organização do governo exterminar esses seres. Este filme gore e trash foi a estréia do diretor Peter Jackson em longa-metragens.

Crítica: Antes de mais nada, sim, a direção deste filme é de Peter Jackson responsável por filmes famosos como King Kong e Senhor dos Anéis e é bem curioso ver que assim começara sua promissora carreira. 

É inegável sua criatividade neste longa mas acreditem: este foi um dos filme mais idiotas e toscos que já assisti na vida!

 Sei que propositalmente as atuações são patéticas mas chega a enjoar. Os efeitos visuais são exageradamente ridículos. Um verdadeiro filme trash na acepção da palavra!

 Quanto ao título do filme que nos promete ter enjoos a todo instante discordei veemente. Como eu disse, os efeitos são tão visivelmente falsos que pelo menos em mim nada causou. Para ser sincera em apenas uma cena eu fiquei um pouco nauseada, mas nada de mais. Me senti mais enojada vendo Fome Animal (do mesmo diretor) do que Náusea Total.

 Este filme tem milhares de fãs pelo mundo a fora mas como não aprecio muito esse tipo de filme realmente não gostei. Assisti e Reprovei. 


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Filme "Cujo"


Título Original:  Cujo
País de Origem:  EUA
Gênero:  Terror
Tempo de Duração: 92 minutos
Ano de Lançamento:  1983
Direção:  Lewis Teague
  
Elenco:

Dee Wallace ... Donna Trenton
Danny Pintauro ... Tad Trenton
Daniel Hugh Kelly ... Vic Trenton 
Christopher Stone ... Steve Kemp
Ed Lauter ... Joe Camber
Kaiulani Lee ... Charity Camber
Billy Jayne ... Brett Camber 
Mills Watson ... Gary Pervier
Sandy Ward ... Bannerman
Jerry Hardin ... Masen
Merritt Olsen ... Professor
Arthur Rosenberg ... Roger Breakstone
Terry Donovan-Smith ... Harry
Robert Elross ... Meara
Robert Behling ... Fournier 

Sinopse: O slogan do filme diz que o terror ganha um novo nome em "Cujo". O mal aqui é um monstruoso são-bernardo que foi mordido por um morcego dando ensejo a esse thriller que vai deixar todo mundo sem fôlego e pregado na cadeira.

Crítica:  Eu nunca pensei que um filme com um cão (animal pelo qual sou apaixonada) me deixaria com tanto calafrio! Confesso que até a metade do filme eu estava achando chato e parado. O filme demora para "pegar embalo" mas assim que pega nos vemos diante de uma película ao melhor estilo Stephen King: recheado de suspense e tensão.

 As cenas dos ataques, a maquiagem do filme, os efeitos visuais, a interpretação de Danny Pintauro são de um primor que sequer parece um filme dos anos 80. Créditos ainda dou ao cão do filme que fez um trabalho espetacular, gostaria muito de ver algum dia como as cenas com ele foram feitas pois são muito bem executadas.

 A climatização do filme deixa o espectador grudado na cadeira querendo saber o que irá acontecer, a tensão fica presente do meio ao fim do filme. Um verdadeiro clássico do cinema que merece ser visto!

 Assisti e Aprovei !

quarta-feira, 28 de março de 2012

Filme "Encaixotando Helena"

Título Original: Boxing Helena (EUA, 1993)
Duração: 1 hora e 43 minutos
Direção: Jennifer Chambers Lynch
Elenco: Julian Sands, Sherilyn Fenn, Bill Paxton, Kurtwood Smith.


Sinopse: Nick Cavanaugh (Julian Sands), um famoso cirurgião, fica obcecado pela beleza de Helena (Sherilyn Fenn), uma prostituta de luxo. Ela o rejeita, mas mesmo assim ele tenta convencê-la de que um necessita do outro. No entanto ela tem outros planos, mas acaba sendo vítima de um terrível acidente que a deixa nas mãos do médico. Ele tem então uma macabra ideia para não mais perdê-la: amputar seus pés e seus braços para que ela não mais consiga fugir de sua residência ficando presa a ele para sempre. 

Crítica: Recebi a indicação desse filme de uma colega e curiosa como sou tratei de buscar essa obra para assistir. Tive uma dificuldade imensa em encontrá-la: não consegui baixar e acabei encontrando em VHS em uma locadora de filmes antigos. 

 Pela bizarrice do enredo esperava um filme macabro banhado a mutilação, sangue, sofrimento e forte terror psicológico, porém, nada disso vi. A impressão que tive é que estava vendo um filme de drama misturado com romance, não sei nem explicar-lhes. 

 Eu confesso a vocês que assistindo a poucos filmes eu tive um sentimento tão dúbio: ao mesmo tempo que gostei dele, não gostei.

 O longa é um filme mórbido no qual indubitavelmente a diretora teve criatividade ao criar um enredo inovador mesclando sensualismo com maldade de uma forma que nunca vi. 

 Antes de mais nada, nunca entendi porque esse filme se chama assim, pois em momento algum Helena é colocada em uma caixa, porém, não deixa der ser um nome bem curioso. 

 Ele prendeu minha atenção em alguns aspectos: originalidade, fotografia e efeito visual nas cenas em que Helena aparece "em pé" sem os membros. Juro que fiquei tentando entender como foram feitas e adoraria ver o making of mas nunca encontrei.  A impressão que temos é que a atriz realmente é deficiente física tamanha realidade das cenas. A trilha sonora também me agradara muito, cuja música tema é Woman in Chains - Tears for Fears que eu A-M-O !!

 Em suma, Encaixotando Helena tinha tudo para ser "o" filme mas a ideia perdeu-se a ser pessimamente trabalhada beirando à tosquisse em especial pela interpretação da protagonista que é fraquérrima, sem emoção e exageradamente esdrúxula, fora que é tão antipática que em momento algum há empatia com o espectador. Seu sofrimento não convence nem uma mosca! Pior ainda é quando seus sentimentos começam a mudar em relação à seu algoz e o longa se torna mais um romance do que qualquer outro gênero cinematográfico. 

 Ainda, em momento algum se vê uma única gota de sangue, o que deixou o filme um tanto quanto forçado, afinal de contas como alguém mutila o outro sem derramar sangue? A pessoa sofre um amputamento e logo depois está ali toda bonitinha, sem curativos, sem nada? Descabimento total. 

 Nick foi o único personagem que me convenceu um pouco. Sua obsessão por Helena a ponto de fazer qualquer coisa por ela é assustadora. Seu olhar direcionado à ela, suas atitudes são perturbadoras mas mesmo assim o filme não me empolgou muito. 

 O final então é ridículo! Um tapa na cara do espectador! Juro que fiquei com vontade de jogar o VHS pela janela quando o filme terminou. 

 Como eu disse no começo, não gosto nem desgosto de Encaixotando Helena eis que ao mesmo tempo que é um filme interessante por ser original e absolutamente diferente é bem fraco. Assisti e não recomendo. Mas se sua curiosidade falar mais alto, assista, afinal este filme não tem nada de muito extraordinário e muito menos de assustador. 

 Confiram o trailer:



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